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Você já parou para pensar que aquelas mesmas pessoas que um dia te inspiraram podem, hoje, estar te segurando?
Alexander trouxe uma questão fundamental: como os bloqueios limitantes agem em nossas vidas e por que muitas vezes estamos presos a relações que nos impedem de avançar.
A vida é construída com referências (pessoas ou situações que nos inspiram) e repertório (nossa bagagem emocional e intelectual). O problema começa quando você cresce, mas suas referências não evoluem junto.
Imagine alguém que admirava um mentor, um pai, um professor ou um ídolo. No início, essa pessoa era um farol, mas, com o tempo, você percebe que pode ir além. Só que, inconscientemente, você se sente culpado por ultrapassá-la.
Essa dependência emocional cria uma âncora invisível, te impedindo de voar mais alto.
Muitas vezes, as pessoas que mais amamos são as que mais nos seguraram, mesmo sem querer. Por quê?
O resultado? Toda demora nos seus resultados esconde uma espera em alguma relação. Se você está estagnado, pergunte-se: “De quem eu ainda espero permissão para agir?”
Pronto para seguir para o próximo bloco? Nele, vamos explorar como a culpa e o vitimismo são usados como formas de controle emocional. Quer continuar?
Você já se pegou travado, achando que estava errado por querer algo diferente? Alexander trouxe uma reflexão poderosa: a culpa raramente é sobre o que você fez – é sobre o poder que alguém exerce sobre você.
A culpa não é um sentimento, mas sim uma interpretação relacional. Quando alguém diz “Você deveria se sentir culpado”, na verdade, está tentando:
A verdadeira emoção por trás da culpa é:
✅ Vergonha (“Não deveria ter feito isso.”)
✅ Medo (“E se eu decepcionar alguém?”)
✅ Desânimo (“Por que sempre parece que estou errado?”)
Elton John já cantou “Sorry seems to be the hardest word”, mas, na prática, “culpa” é a palavra mais usada para frear pessoas. Veja como isso acontece:
Isso cria obrigações falsas – como se seu sucesso fosse uma dívida.
Quem usa esse discurso não está preocupado com você, mas com o poder que perde.
Você já deixou de fazer algo importante porque tinha medo do que os outros iam pensar? Essa é uma das formas mais comuns de autossabotagem emocional.
Como bem destacado na discussão inicial, muitas pessoas preferem “a corda no pescoço” à “dedo na cara” – ou seja, aceitam sufocar seus sonhos para evitar críticas.
Nosso cérebro está programado para priorizar a aceitação do grupo. Isso vem de um instinto ancestral: ser rejeitado pelo tribal era uma sentença de morte. Hoje, esse mesmo mecanismo nos faz:
Quando você começa a crescer, surge aquela voz:
“Quem você pensa que é?”
“Você não merece isso.”
Isso não vem de você – é eco de vozes alheias internalizadas.
Você nem tenta porque já imagina:
“O que vão dizer se eu…”
“Vão achar que estou me achando se…”
As pessoas mais bem-sucedidas não são as que nunca são julgadas, mas as que aprenderam a separar feedback útil de ruído emocional. Lembre-se:
“Quando você para de carregar as opiniões alheias, percebe que estava carregando um peso que nunca foi seu.”
Agora que entendemos como referências, culpa e medo do julgamento nos limitam, chegou a hora da parte mais poderosa: como agir. Não adianta só identificar os bloqueios – é preciso dissolvê-los de forma prática.
Vamos criar um protocolo de libertação emocional, passo a passo.
Exercício: Pegue um papel e responda:
🔹 Insight: Se você não consegue identificar, observe quais decisões você adia constantemente. Aí está seu bloqueio.
Você não precisa da permissão de ninguém para crescer, mas precisa se autorizar.
Técnica do Autoperdão:
🔹 Por que funciona? Nosso cérebro registra rituais como marcos emocionais.
Troque:
❌ “Não posso decepcionar as pessoas.”
✅ “Não posso decepcionar a mim mesmo.”
❌ “E se der errado?”
✅ “E se der certo?”
❌ “Não mereço isso ainda.”
✅ “Se chegou até mim, é porque estou pronto.”
🔹 Dica grave: Repita essas frases em voz alta por 21 dias (tempo médio para reprogramação mental).
Se suas referências antigas te limitam, encontre novas.
🔹 Lembrete: Referências não são ídolos – são provas de que é possível.
Quando surgir a dúvida:
🔹 Neurohack: A ação corta o ciclo de autossabotagem antes que ele comece.
Bloqueios limitantes não são prisões reais – são portas que você mesmo trancou. A chave? Consciência + Ação.
1️⃣ Identifique (quem ou o que te segura)
2️⃣ Rompa (com rituais de libertação)
3️⃣ Recrie (novas referências e diálogos internos)
4️⃣ Aja (mesmo com medo)
A vida que você quer existe do outro lado do bloqueio que você tolera.
👉 Qual será o primeiro bloqueio que você vai dissolver hoje?